
Acho que nem o tempo vai conseguir com que eu (te) esqueça. os sorrisos de ontem foram as lagrimas de hoje e serão certamente as recordações de amanha. coisas que (te) guardo para sempre. a ti entreguei a minha total confiança e amizade, dizendo até que punha as mãos no fogo por ti. foi contigo que aprendi a sorrir ao mundo após uma e outra queda mais desastrosa. o peito por vezes dói, é a tua falta, é a saudade que aperta.. porque ainda te tenho facilmente na memória, nas recordações. E é disso que eu tenho medo, sabes? que as recordações acabem por me deixarem e assim, ficar sem nada que me faça lembrar-me de ti. agora ficava aqui dias inteiros a enumerar as coisas de que sinto falta. no meio de tantas datas, de tantas épocas, no meio de tantos sorrisos, de tantos abraços.. no meio de tantas brincadeiras.. no meio de tantas promessas, no meio de palavras tontas e ciúmes sem razão.. no meio de passeios e noites.. no meio de tardes e durmias em minha csaa.. no meio de musicas comuns, palavras perfeitas... no meio de lágrimas e desconfianças.. no meio de ti e de mim.. no meio de nós, do que foi, e do que (ainda) somos, do que fomos e do que seremos um dia.. não houve nada que tenha sido pouco, não houve nada que tenha ficado por lembrar .
Não posso continuar a fingir que não tenho esperança, que não continuo a acordar todos os dias com as reticências que deixaste na nossa vida em comum e nas vezes que fomos um só. podias ter virado as costas, teres dito que a nossa amizade não valia mais a pena e assim sim, era o fim. mas não, viraste costas e continuaste a dizer que me adoravas e que ainda te preocupavas muito comigo...
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