Se há assunto que sempre me dilacera por dentro, e me custa falar és tu.
Tu, criaste em mim feridas que jamais irao sarar. Disseste-me coisas que jamais irei esquecer. Fizeste-me coisas que não se fazem a ninguem, e isso hoje eu vejo que só me fez crescer. Hoje em relação a ti sinto-me mais sólida, tenho os pés mais bem assentes no chão na terra e, já não confundo os sonhos com a realidade. Aprendi a lição Pai, mas aprendi tudo sozinha, sem ti.
Durante muito tempo, tempo demais, esperei por ti, até que cheguei a conclusão que não valia mais a pena esperar. A verdade é que tu nunca irás dar valor a nada do que eu faça, nem a nada do que eu diga, nem aonde quer que eu chegue. Apercebi-me da triste e dura realidade que foi ter que aprender a viver com a tua indiferença, e isso irá custar-me o resto da vida...
Achas o tempo util para curar mágoas. Eu cá, acho o tempo util para esquecer e seguir em frente. Ensinaste-me a andar sozinha, ensinaste-me a viver sem te ter.
Obrigada a ti se era tal facto que pretendias ...
E estas são as últimas palavras que te escrevo. Hoje, viro a tua página com apenas uma vontade: viver, tudo o que ainda não vivi.
ADEUS !
Nunca há certezas, neste campo; os laços de sangue são, apesar de tudo, muito fortes.
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