(Pela peimeira vez, vou falar da minha doença.
Foi-me diagnosticada com certezas aos 18 anos, depois de frequentar mais de 10 psicólogos, e de todos dizerem que era Hiperactividade, o que acabava sempre por nao ficar provado uma vez que era uma miuda "dificil" e rebelde" acabava sempre por desisitir e saír de psicologo.
Os problemas escolares, acabavam sempre incontrolavelmente por voltar, e lá ia a Susana outra vez para o psicólogo.
Até que recomendaram a minha mãe ir comigo a Cadim (Centro de apoio ao desenvolvimento infantil) e ai foram-me dadas certezas que tinha hiperactividade.
Ao inicio andei mesmo a tomar medicamentos para melhorar, mas a certa altura a minha mãe achou melhor parar dado que o medicamento tinha efeitos secundários e a minha mãe tinha medo. Hoje em dia, para a minha mãe, é como se nao tivesse hiperactividade, não tomo qualquer tipo de medicamentos, ou faço qualquer tipo de tratamento.
Ao longo da minha vida sempre fui activa de mais, desde peqena, e sempre tive problemas escolares, sempre fui distraída como ninguem( e os meus Amigos podem comprova-lo) nunca sei onde deixo nada, e( e atenção que hoje com 21 anos isto ainda se mantem) sempre mas sempre desde novinha que nunca paro quieta com o pé ou com a mão, estou sempre mas sempre a abanar alguma coisa, o que dá origem muitas vezes a comentários dos colegas do genero" Nunca páras quieta" " Tens bichos carpintelhos" ...Apesar de agir como se nao tivesse Hiperactividade, eu sei que a tenho, e tambem sei que deveria tomar alguma coisa, e supostamento com os anos, acho que deveria melhorar mas no meu caso não melhor nem piora é como se estivesse estagnada, e ás vezes é mesmo complicado, sinto que a minha mãe como nao liga a minha doença ás vezes não sabe lidar comigo ...)
Aqui deixo uma descrição do que é a Hiperactividade e de todos os plurais que essa doença engloba :
O QUE É A HIPERATIVIDADE?
" A hiperatividade(A DDAH) , denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança. O comportamento hiperativo pode estar relacionado a uma perda da visão ou audição, a um problema de comunicação, como a incapacidade de processar adequadamente os símbolos e idéias que surgem, stresse emocional, convulsões ou distúrbios do sono. Também pode estar relacionado a paralisia cerebral, intoxicação por chumbo, abuso de álcool ou drogas na gravidez, reação a certos medicamentos ou alimentos e complicações de parto, como privação de oxigênio ou traumas durante o nascimento. Esses problemas devem ser descartados como causa do comportamento antes de tratar a hiperatividade da criança.
O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas. Essas crianças podem falar muito, alto demais e em momentos inoportunos. As crianças hiperativas estão sempre em movimento, sempre a fazer alguma coisa e são incapazes de ficar quietas. São impulsivas. Não param para olhar ou ouvir. Devido à sua energia, curiosidade e necessidade de explorar surpreendentes e aparentemente infinitas, são propensas a se magoar e a quebrar e danificar coisas. As crianças hiperativas toleram pouco as frustrações. Elas discutem com os pais, professores, adultos e amigos. Fazem birras e seu humor muda rapidamente. Estas crianças também tendem a ser muito agarradas às pessoas. Precisam de muita atenção e tranquilização. É importante para os pais perceberem que as crianças hiperativas entenderam as regras, instruções e expectativas sociais. O problema é que elas têm dificuldade em obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais.
Para a criança hiperativa e sua família, uma ida a um parque de diversão ou supermercado pode ser desastrosa. Há simplesmente muita coisa acontecendo - muito estímulo ao mesmo tempo. Devido à sua incapacidade de concentrar-se e ao constante bombardeamento de estímulos, a criança hiperativa pode ficar stressada.
A criança hiperativa pode ter muitos problemas. Apesar da "dificuldade de aprendizado", esta criança é geralmente muito inteligente. Sabe que determinados comportamentos não são aceitáveis. Mas, apesar do desejo de agradar e de ser educada e contida, a criança hiperativa não consegue se controlar. Pode ser frustrada, desanimada e envergonhada. Ela sabe que é inteligente, mas não consegue desacelerar o sistema nervoso, a ponto de utilizar o potencial mental necessário para concluir uma tarefa. A criança hiperativa muitas vezes sente-se isolada e afastada dos colegas, mas não entende por que é tão diferente. Fica perturbada com as suas próprias incapacidades. Sem conseguir concluir as tarefas normais de uma criança na escola, ou em casa, a criança hiperativa pode sofrer de stresse, tristeza e baixa auto-estima.
As crianças até mesmo as menores podem correr, brincar e agitar-se felizes durante horas sem parar, dormir ou demonstrar qualquer cansaço...
Em casa, na escola, e com os amigos, a criança esta a lutar com todas as suas forças para superar uma deficiência do sistema nervoso.
Os pais da criança hiperativa merecem muita consideração. É preciso muita paciência e vigor para amar e apoiar a criança hiperativa em todos os desafios e frustrações inerentes à doença. Os pais da criança hiperativa estão sempre preocupados e atentos, sempre "em alerta". Conseqüentemente, ás vezes, é fácil sentirem-se cansados, abatidos e frustrados.
Embora muitos pais de crianças enérgicas perguntem aos médicos sobre a hiperatividade, ela não é problema comum. De acordo com um artigo publicado no British Journal of Psychiatry, apenas 3% das crianças são realmente diagnosticadas com a desordem do déficit de atenção.
A hiperatividade é dez vezes mais comum nos meninos do que nas meninas.
A causa ou causas exatas da hiperatividade são desconhecidas. A comunidade médica teoriza que a desordem pode ser resultado de fatores genéticos; desequilíbrio químico; lesão ou doença na hora do parto ou depois do parto; ou um defeito no cérebro ou sistema nervoso central, resultando no mau funcionamento do mecanismo responsável pelo controle das capacidades de atenção e filtragem de estímulos externos.
As crianças com este problema constituem um grupo heterogéneo. Não existe um medicamento, uma cura ou um método de tratamento específico. Cada caso é um caso, o tratamento deve-se adaptar às necessidades da criança. "